Despreparo missionário
Escrita em 03/05/04 às 10:14 por Leonardo Mariano
Sempre tive a preocupação quanto ao envio missionário visto que a propagação de que nós os brasileiros evangelizaríamos o mundo gerou incursões de missionários nos campos espalhados pelo mundo, mesmo estando esses (os missionários) despreparados. A palavra da moda era urgência!
Conseqüência disso:

- Igrejas despreparadas para obra missionaria enviaram missionários igualmente despreparados;

- Um enorme numero desses missionários foram abandonados no campo pela irresponsabilidade dessas igrejas que não cumpriram com os compromissos assumidos;

- O retorno de missionários despreparados e não vocacionados que diante da falta de adaptação, e insucesso na evangelização, vêem que a obra missionaria não é simplesmente paixão;

- Missionários que permanecem no campo vivem sob condições desumanas, visto que o que lhe é enviado como sustento não atende as suas necessidades básicas: alimentação, moradia, vestuário, educação e assistência médica (essas duas ultimas dependendo do local), quanto mais a realizar projetos.

Tudo isso somado a outros fatores tem sido o grande responsável pelo desinteresse de muitos pela obra missionaria.

Penso que podemos realmente ser o Celeiro de Missões (na verdade sempre acreditei nisso), mas é necessário criarmos uma estrutura a altura do nosso chamado.

E não podemos esquercer que missionários despreparados são reflexos de igrejas despreparadas.
Outros comentários sobre este assunto:
 
 Re: Despreparo missionário
Escrita em 10/05/04 às 16:24 por Danielle
Oi Mariano,
Vc tem toda razão! O despreraro no campo missionário tem consequências terríveis tanto na vida do próprio missionário, quanto na realização da Obra.
Trabalho atualmente numa agência missionária e tenho atuado nesse sentido. Qualquer contribuição nesse sentido será muito útil a mim.
Danielle outdani@hotmail.com
 Re: Despreparo missionário
Escrita em 10/05/04 às 23:51 por Monica
Gostei do tema que você abordou. Dentro deste assunto gostaria de destacar dois livros: o primeiro, escrito por um brasileiro - Do Chamado ao Campo - do Pr. Oswaldo Prado que é uma excelente e indispensável leitura. O segundo, escrito por um norte-americano - Missão de Enviar - de Neal Pirolo. Acho ótimo que essa importante questão esteja sendo discutida dentro da Igreja Brasileira.
Mônica Mesquita


Sempre tive a preocupação quanto ao envio missionário visto que a propagação de que nós os brasileiros evangelizaríamos o mundo gerou incursões de missionários nos campos espalhados pelo mundo, mesmo estando esses (os missionários) despreparados. A palavra da moda era urgência!
Conseqüência disso:

- Igrejas despreparadas para obra missionaria enviaram missionários igualmente despreparados;

- Um enorme numero desses missionários foram abandonados no campo pela irresponsabilidade dessas igrejas que não cumpriram com os compromissos assumidos;

- O retorno de missionários despreparados e não vocacionados que diante da falta de adaptação, e insucesso na evangelização, vêem que a obra missionaria não é simplesmente paixão;

- Missionários que permanecem no campo vivem sob condições desumanas, visto que o que lhe é enviado como sustento não atende as suas necessidades básicas: alimentação, moradia, vestuário, educação e assistência médica (essas duas ultimas dependendo do local), quanto mais a realizar projetos.

Tudo isso somado a outros fatores tem sido o grande responsável pelo desinteresse de muitos pela obra missionaria.

Penso que podemos realmente ser o Celeiro de Missões (na verdade sempre acreditei nisso), mas é necessário criarmos uma estrutura a altura do nosso chamado.

E não podemos esquercer que missionários despreparados são reflexos de igrejas despreparadas.
 Re: Despreparo missionário
Escrita em 01/06/04 às 18:23 por julio_joaline
Somos (nossa familia) missionarios em G. Bissau, atuando na regiao leste, predominantemente islamica, desde 2000. Temos permanecido pela graca de Deus no campo, e pretendemos atuar ate 2006, enquanto tivermos condicoes de manter o nivel escolar dos nossos filhos. O tema e muito oportuno. Vivemos numa epoca em que uma formacao superior nao esta aquem da sociedade de classe media-baixa. O governo tem procurado socializar a educacao de nivel superior, como tenho torcido para esta realidade. No meu tempo, o que pude fazer eu fiz. Entretanto nunca devemos nos esquecer, que o principal preparo 'e cultivado na intimidade com Deus, como Paulo, encomendando-se ao jejum, fadigas, vigilias, etc., mantendo-se em forma como um soldado no combate. No campo academico, podemos questionar: Quando um missionario 'e considerado preparado? Os 12, depois de andarem com Jesus 3 anos, nao estavam ainda preparados ate que foram enchidos do Espirito Santo. Corremos o risco de nunca terminarmos o nosso preparo, pois o campo da ciencia a cada dia 'e maior, amplo e variado. Quem julgou Paulo e Barnabe preparados para a obra missionaria? Temos que evitar os extremos, tanto o despreparo, como o preparo que nunca termina. A medida que vocacionados se multiplicam, oremos para que tenhamos mais escolas de missioes, com foco etico, teologico e missiologico. Claro que nao podemos deixar a pressa e o romantismo falar mais alto do que o tempo do preparo. Tambem nao podemos burocratizar tanto as escolas de formacoes missiologicas, dificultando a ingressao de candidatos. Que as escolas tambem sejam firmes na disciplina e formacao desses candidatos. Acima de tudo, o amor de Deus pelos perdidos deve bater a cada dia mais forte em nosso peito, de maneira que o proposito de fazer discipulos, que tenham a salvacao eterna em Cristo, seja maior que todas as dificuldades antes de chegar e estando ja e no campo. Julio C. Melo
 Re: Despreparo missionário
Escrita em 02/06/04 às 11:01 por Projeto Ama Brasil
Gostei muito do tema abordado, o que podemos notar e que falta a verdadeira conscientização acerca de missões. muitos querem ir para o exterior sem ao menos ter uma experiência missionária dentro de sua nação, nunca evangelizaram  as pessoas em sua volta, sua vizinhança, seu bairro, sua cidade, Estado e etc.. se emocionam com preleções e se dispõe a ir,  e muitas igrejas sem equilibrio os envia, ocasionando transtornos para o crescimento do Reino de Deus.  
Eu acredito que o verdadeiro missionário desempenha seu papel em qualquer localidade, a maioria dos enviados nunca dirigiu um culto, celebrou um batismo, ceia, casamento, não tem noção de administração eclesiástica, apenas são bem intencionados, isso não é o suficiente, a igreja precisa investir em seus membros; os treinando dentro da sua localidade, cidade, Estado e Nação e dai introduzir os melhores para aprenderem um idioma diferente.ter aqueles que serão aprovados no campo de atuação para não sofrer prejuízos financeiros, espirituais e ainda provocar bloqueios na evangelização dos povos. É claro que não podemos nos omitir da nossa responsabilidade, a verdadeira conscientização precisa acontecer para que assim conquistemos todo o território que Deus nos comissionou.
Pr. Karlos Alberto (62) 297-1894 Fax (62)299-8787
Diretor do Projeto Ama Brasil, que foi criado no ano de 1999 com o objetivo de treinar obreiros dentro da nação brasileira, os enviando para implantação de igrejas nas regiões menos evangelizadas do Brasil. e buscamos apoio para conquistarmos o Brasil para Cristo e dentro da realização da obra de missões nacional, escolher os melhores para treinamento e envio para outras nações.
contamos com seu apoio
Oficina de Idéias e Comentários produzidos por: Rede Sepal
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores.